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Sobre 2015...



Depois de um 2014 recheado de frustrações, um princípio de depressão, de um ano de medo, angustia e ansiedade, mas também de muito aprendizado e crescimento pessoal, meu 2015 começou com uma metáfora cuja extensão e profundidade não compreendi imediatamente, mas que hoje, após 365 dias vejo que veio para inaugurar o que viria a ser um dos melhores anos da minha vida.


Após uma virada de ano especial em uma das mais belas cidades do mundo, estávamos meu marido e eu, completamente perdidos, andando em círculos em vielas minúsculas que mais pareciam um labirinto, quando fomos literalmente resgatados pela generosidade e bondade humana de 3 estrangeiros que nos conduziram em segurança ao nosso hotel! Pessoas capazes de andarem quase 1 km com completos estranhos às 4 da manhã num frio de lascar apenas e unicamente com o objetivo de ajudar o próximo. Não sabemos seus nomes, nem maiores detalhes sobre eles, o fato é que 2015 começou me lembrando que há bondade, esperança e generosidade nesse mundo.















2015 veio cheio de otimismo e eu, que sou uma otimista por natureza me permiti vivê-lo intensamente tirando do papel todos os meus sonhos e colocando a mão na massa com convicção e esperança. Não me permiti ficar na cômoda posição de vítima e resolvi assumir as rédeas da minha vida, mais uma vez entoando uma das minhas canções favoritas.



2015 foi o ano em que mudei os rumos da minha carreira, encarando um dos maiores desafios da minha vida. Mergulhei de cabeça no projeto da Self e não poderia ter tido recompensa maior do que confirmar que somos capazes de tudo aquilo que nos permitirmos e que o Universo realmente conspira quando colocamos a Roda da Abundância para girar. Dei palestras, treinamentos, conheci pessoas maravilhosas e que acreditaram no meu projeto de maneira tão genuína e que me deram ainda mais força para continuar toda vez que lampejos de medo me atingiam. Ajudei pessoas incríveis a encontrarem seu potencial e a colocarem seus sonhos para rodar. Fiz parcerias improváveis, conheci a Rede Ubuntu, uma das mais interessantes formas de empreendedorismo colaborativo, através da qual tive o privilégio de facilitar o Mãe Ser Mãe. E tudo isso só reforçando ainda mais o meu propósito!


Foi também o ano em que criei o GLF que além de ter me trazido amigas lindas para a vida toda, me trouxe tanto conhecimento e a possibilidade de passar praticamente o ano todo lendo mulheres.


Participei de eventos e projetos de empoderamento como o das JMCs que me transformaram profundamente. Aprendi a mudar a minha linguagem, aprendi que às vezes as mais quietinhas são as que mais estão interessadas e que a melhor parte do projeto nem sempre é a que a gente imagina! Desconstruí meus próprios preconceitos e passei a ver o mundo (o meu e o delas) com outros olhos!!


É verdade que em alguns momentos me decepcionei com o ser humano. Me entristeci ao constatar que nem toda militância é genuína e que muitas lideranças de Direitos Humanos se preocupam mais com seu ego do que com a causa e que a política é componente indissolúvel de todos os movimentos. Mas foi justamente nesse aprendizado que consegui encontrar meu espaço e estilo de militância sem me apegar a rótulos, cartilhas ou fórmulas prontas. Saio também fortalecida deste processo.


Desisti de um mestrado para o qual, com muita humildade e resignação, tive que constatar não estar pronta, mas me deleitei ao cursar uma matéria de sociologia na UFPR com a maravilhosa Professora Miriam Adelman e ainda fiz amizades maravilhosas no meio do caminho. Por outro lado, passei no vestibular e em 2016 serei a mais nova caloura de Psicologia!


Participei de rodas de mulheres de sagrado feminino e de um grupo de pesquisa sobre produtos eróticos. Fiz mapa astral, terapia, massagens ayurvedicas, reiki, um Temazcal acolhedor cheio de ocitocina, viagem xamanica a xamã mais especial e iluminada que eu poderia pedir e descobri, finalmente meus animais de poder! Meditei, fiz banhos de ervas, pedi à Deusa serenidade e sabedoria e ela me recompensou com a tranquilidade que nunca me foi peculiar.

Comprei pouco, comi muito, sempre saboreando minhas refeições com muita gratidão. Namorei bastante e me apaixonei de novo e de novo pelo mesmo amor! Celebrei a amizade e a vida com as amigas sempre que possível.















E para fechar com chave de ouro, descobri aos 45 do segundo tempo de 2015 que serei mãe em 2016!


Sei que este foi um ano muito duro para o planeta e para o Brasil e o que mais vemos hoje no Facebook são pessoas despedindo-se felizes deste que parece ter sido um ano daqueles. Da minha parte, porém, só tenho a agradecer e percebo que tem sido assim ano após ano!


Anos piores, anos melhores, anos mais leves, outros mais pesados, em comum todos eles têm o potencial de aprendizado que me orgulho de não ter jamais desperdiçado!





































Então, como já escrevi aqui meu desejo para todos os leitores e leitoras é que em 2016 possam aproveitar mais o aprendizado! Lembrando que é quando a maré baixa e as coisas se acalmam que as lições aparecem. No meio da turbulência só queremos sair dela e só após a tempestade é que poderemos recolher os cacos e juntarmos o que conseguimos salvar e começar a reconstruir.


Eu jamais imaginaria no final de 2014 que hoje estaria grávida, com a minha empresa em franco crescimento e me fazendo a pessoa mais feliz do mundo. Tudo que eu esperava e desejava era que eu não fosse mais a mesma pessoa de ontem e que eu não ficasse me lamuriando pelas minhas feridas.


O mundo pode não ser justo, mas é cheio de oportunidades de crescimento e o amor está em todos os lugares se soubermos olhar...



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