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Bohemian Rhapsody



Queen foi a primeira (e provavelmente única) banda que eu realmente amei.


Não do jeito adolescente de todas nós que tivemos pôster de boy band no quarto (ou no caderno para quem como eu não tinha seu próprio quarto) e sim aquele encantamento puro e emocionante reservado às obras de arte. Arte que não se explica, apenas se sente.


At Night at the Opera foi o primeiro CD que eu ganhei na vida logo que tivemos um toca cd em casa (estamos falando de 1993/1994 talvez) e eu me lembro até hoje do dia em que fomos comprá-lo e o quão feliz eu estava.


Antes dele tínhamos uma fita cassete de Queen II, álbum que até hoje me enche de lágrimas toda vez que eu escuto (viva o Spotify!) e a verdade é que a voz de Freddie foi trilha sonora de alguns dos momentos mais doídos e também dos mais alegres da minha vida.


Pausa nos estudos para distrair a cabeça e foi o coração que veio todo soltar o choro contido nos últimos meses no filme #bohemianrhapsody que conta parte da história do Queen.


Me emocionei do começo ao fim e liberei as lágrimas imaginando quanto mais ele poderia ter nos presenteado com a sua arte tivesse vivido um pouco mais para se beneficiar dos avanços da ciência.


Me peguei pensando em quantos Freddies o mundo perde ou ignora e o quanto perdemos todos por vivermos (cada vez mais infelizmente) em uma sociedade que não permite às pessoas que sejam quem elas realmente nasceram para ser.


No fim saí apenas grata por ter tido a oportunidade de viver em um tempo que teve a felicidade de produzir Queen e por ter conhecido e apreciado a música deles desde cedo.


A vida é mesmo uma certa rapsódia... Boêmia ou não... God Save the Queen

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